O BlogBESSS...

Bem-Vindos!


Blog ou Blogue, na grafia portuguesa, é uma abreviatura de Weblog. Estes sítios permitem a publicação e a constante atualização de artigos ou "posts", que são, em geral, organizados através de etiquetas (temas) e de forma cronológica inversa.


A possibilidade de os leitores e autores deixarem comentários, de forma sequencial e interativa, corresponde à natureza essencial dos blogues
e por isso, o elemento central do presente projeto da Biblioteca Escolar (BE).


O BlogBESSS é um espaço virtual de informação e de partilha de leituras e ideias. Aberto à comunidade educativa da ESSS e a todos os que pretendam contribuir para a concretização dos objetivos da BE:

1. Promover a leitura e as literacias;

2. Apoiar o desenvolvimento curricular;

3. Valorizar a BE como elemento integrante do Projeto Educativo;

4. Abrir a BE à comunidade local.


De acordo com a sua natureza e integrando os referidos objetivos, o BlogBESSS corresponde a uma proposta de aprendizagem colaborativa e de construção coletiva do Conhecimento, incentivando ao mesmo tempo a utilização/fruição dos recursos existentes na BE.


Colabore nos Projetos "Autor do Mês..." (Para saber como colaborar deverá ler a mensagem de 20 de fevereiro de 2009) e "Leituras Soltas..."
(Leia a mensagem de 10 de abril de 2009).


Não se esqueça, ainda, de ler as regras de utilização do
BlogBESSS e as indicações de "Como Comentar.." nas mensagens de 10 de fevereiro de 2009.


A Biblioteca Escolar da ESSS

PS - Uma leitura interessante sobre a convergência entre as Bibliotecas e os Blogues é o texto de Moreno Albuquerque de Barros - Blogs e Bibliotecários.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Em torno de José Gomes Ferreira...

André Menezes, 10º F, 2011/12
Prof. João Morais 

«A minha poesia é talvez esta luta contra paredes, muros e pedras – na tentativa de atravessá-las, em busca de um universo perdido.»
                                                                            José Gomes Ferreira

O confronto entre a aceitação e a recusa da realidade existe, e cada um dos posicionamentos possíveis será função da nossa estratégia de acomodação a essa mesma realidade. Em primeiro lugar, a recusa da mesma realidade ocorre porque nem tudo é como aparenta ser e podemos encontrar beleza em tudo, quando visto com o olhar que escolhemos. Assim, por vezes, a realidade imediata é ignorada de modo a vermos e compreendermos mais além.
Isto acontece na arte. Em diversos movimentos das artes plásticas, os objetos não são representados na sua forma ou disposição reais, como no Cubismo, em que cada objeto é decomposto em vários planos, não havendo, da parte do artista, nenhum compromisso de fidelidade com a realidade, em particular, com a representação do espaço e do tempo. [A este título, atentemos igualmente no Surrealismo, que dá grande importância ao irreal e ao inconsciente, libertando-se, desse modo, das exigências da racionalidade. Também são muitas vezes utilizados elementos do irreal na literatura e no cinema, onde, por vezes, são criados mundos e criaturas de modo a enriquecer-se a experiência do público, como observável em diversos livros e filmes de fantasia ou de ficção científica.] [em alternativa ao período anterior]
[Também na filosofia e na ciência é necessário, por vezes, contornar a realidade imediata de modo a chegar a certas conclusões. Pode ser necessário ignorar uma teoria instituída, tida como verdadeira, para chegar a novas conclusões, como pudemos observar em diversos momentos da História: no séc. XVI, Copérnico elaborou a teoria heliocêntrica, opondo-se ao geocentrismo, que era aceite na altura; no séc. XIX, Charles Darwin levou a comunidade científica a aceitar a Teoria da Evolução, em oposição ao Criacionismo.] [em alternativa ao parágrafo anterior]
Mas, se acreditamos que a recusa da realidade pode ser fértil no domínio da arte e do progresso científico e tecnológico, é também verdade que a nossa condição humana, que passa pela aceitação dos mais variados acidentes, como a doença, a morte, se orienta pela aceitação do que ultrapassa a nossa vontade e a nossa capacidade de atuar sobre a realidade.
Quem poderá alienar a inevitabilidade da morte, com os efeitos de grande sofrimento, sobretudo quando ela nos priva dos seres que nos são mais queridos?!
Ao longo da vida, confrontamo-nos com um grande esforço de aceitação e, simultaneamente, de acomodação à hostilidade da vida. A doença e a fome são realidades incapacitantes que, existindo de facto e determinando a nossa revolta, nos devem fazer olhar para a vida com uma grande vontade de marcarmos a nossa presença e de darmos o nosso contributo, o que nos leva a acreditar que, mesmo em contextos de aceitação, não nos podemos desligar da combatividade essencial para a nossa transformação do mundo – pela recusa do status quo!
Podemos, assim, concluir que este confronto é necessário para a expansão dos horizontes do conhecimento e da nossa perceção do que nos rodeia. A nossa avaliação da realidade do mundo e do Homem condicionará os comportamentos que se nos configurem mais pertinentes adequados.

Biografia Ilustrada de Fernão Mendes Pinto

Inês Chim, 10º I, 2011/12
Prof. João Morais