O BlogBESSS...

Bem-Vindos!


Blog ou Blogue, na grafia portuguesa, é uma abreviatura de Weblog. Estes sítios permitem a publicação e a constante atualização de artigos ou "posts", que são, em geral, organizados através de etiquetas (temas) e de forma cronológica inversa.


A possibilidade de os leitores e autores deixarem comentários, de forma sequencial e interativa, corresponde à natureza essencial dos blogues
e por isso, o elemento central do presente projeto da Biblioteca Escolar (BE).


O BlogBESSS é um espaço virtual de informação e de partilha de leituras e ideias. Aberto à comunidade educativa da ESSS e a todos os que pretendam contribuir para a concretização dos objetivos da BE:

1. Promover a leitura e as literacias;

2. Apoiar o desenvolvimento curricular;

3. Valorizar a BE como elemento integrante do Projeto Educativo;

4. Abrir a BE à comunidade local.


De acordo com a sua natureza e integrando os referidos objetivos, o BlogBESSS corresponde a uma proposta de aprendizagem colaborativa e de construção coletiva do Conhecimento, incentivando ao mesmo tempo a utilização/fruição dos recursos existentes na BE.


Colabore nos Projetos "Autor do Mês..." (Para saber como colaborar deverá ler a mensagem de 20 de fevereiro de 2009) e "Leituras Soltas..."
(Leia a mensagem de 10 de abril de 2009).


Não se esqueça, ainda, de ler as regras de utilização do
BlogBESSS e as indicações de "Como Comentar.." nas mensagens de 10 de fevereiro de 2009.


A Biblioteca Escolar da ESSS

PS - Uma leitura interessante sobre a convergência entre as Bibliotecas e os Blogues é o texto de Moreno Albuquerque de Barros - Blogs e Bibliotecários.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O poder das palavras nas relações humanas


É inegável o poder que as palavras têm no nosso percurso de vida. Uma simples palavra pode motivar-nos e encorajar-nos como também nos pode magoar e fazer-nos sentir infelizes ou deprimidos. 

Por um lado, em tempos difíceis da nossa vida, em que parecem prevalecer as injustiças, em que algo não nos corre como esperávamos ou até quando perdemos um ente querido, uma mera palavra de apoio parece reerguer-nos, ajudando-nos a seguir em frente e a superar o que nos sucedeu. Por exemplo, o célebre discurso de Martin Luther King encorajou alguns dos seus conterrâneos, vítimas de racismo, e deu-lhes esperança de que um dia haveria igualdade de direitos e de oportunidades. Este discurso ajudou-os não só a suportar o momento difícil por que passavam mas também lhes permitiu imaginar o advento de um futuro melhor. 

Por outro lado, as palavras tanto nos podem auxiliar e motivar como, da mesma maneira, nos podem magoar. Quando as pessoas utilizam o dom da palavra para ser desagradáveis, esquecem-se das consequências que isso pode ter na vida dos outros. Hoje em dia, infelizmente, muitos jovens são vítimas de bullying verbal por parte dos seus colegas, sendo esta uma das principais causas dos suicídios na adolescência. 

Por vezes, e como já foi dito anteriormente, as pessoas utilizam as palavras para magoar as outras, criticando o seu trabalho ou as suas ideias. Esta atitude crítica é adotada por diversas razões: porque não concordam com o que é defendido pelos outros ou simplesmente porque não percebem as suas ideias e não partilham a mesma visão do mundo. No entanto, quando as críticas são demasiado contundentes, acabam por ter repercussões nas pessoas devido ao poder que as palavras têm na vida das mesmas. A título exemplificativo, apresenta-se Charles Darwin, que foi alvo de diversas críticas e apelidado de “louco” pela comunidade científica da época, fazendo com que o cientista passasse o resto dos seus dias em clausura na sua casa, tentando aperfeiçoar a sua teoria sobre a evolução das espécies. 

Em suma, as palavras influenciam as nossas vidas e as nossas relações com os outros, mas devemos aprender a usar as mesmas e o poder que elas têm naqueles a quem nos dirigimos.

    Autora: Maria Inês Vidal, 12º B
    Prof. João Morais

sábado, 23 de fevereiro de 2019

A importância do sonho nas realizações humanas

Na sociedade em que vivemos, que está em constante evolução, a educação, por um lado, tem um papel fundamental no seu desenvolvimento e funcionamento e, por outro lado, concede a cada cidadão capacidades básicas para a sua vida individual. 

Ao nível profissional, a educação auxilia o desenvolvimento intelectual e o raciocínio, que, face a um problema, nos vão ajudar a encontrar uma resolução mais acertada. Ela é um fator determinante na vida de um cidadão, sendo essencial para arranjar o emprego que ele aspira ter, ou, ainda, elevá-lo a cargos mais importantes, conferindo-lhe benefícios económicos, como a estabilidade financeira, e pessoais. Várias estatísticas e estudos como o Do the Benefits of College Still Outweigh the Costs?, de Abel e Deitz, provam que graduados apresentam um menor risco de ficarem desempregados, arranjam empregos com salários superiores e estão mais satisfeitos do que aqueles que têm apenas um diploma de 12ºano. 

O ser humano vive em sociedades, a maioria delas democráticas, e as ações de um indivíduo têm quer consequências pessoais, quer interpessoais. A educação desenvolve o espírito crítico do cidadão, competência que lhe permite participar e envolver em múltiplos aspetos da sociedade de forma responsável. Por exemplo, o voto nas sociedades democráticas é um direito que tem o poder de alterar a vida humana. Um estudo de Edward L. Glaeser, da Universidade de Harvard, conclui existir uma grande correlação entre a educação dos cidadãos e a sua participação na política democrática. 

Ao nível pessoal, a educação que se possui tem a capacidade de alterar o curso da vida de um cidadão. Ela permite-nos ter consciência de quem somos, do mundo que nos rodeia e do que está certo ou errado, possibilitando-nos agir de forma a fazer escolhas mais corretas para nós próprios e o outro. O estudo The impact of education on crime: international evidence, de Randi Hjalmarsson e Lance Lochner, revela que a educação reduz, efetivamente, o risco de um adolescente se tornar um criminoso. 

Em conclusão, a educação assume um papel de grande importância, sendo um fator determinante e transversal a diversas vertentes da vida humana. Pessoalmente, perante o reconhecimento dos seus benefícios, considero que o ser humano deve realizar um forte investimento nesta área da sociedade.

    Autora:João Carrajana, 12º B
    Prof. João Morais

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

A importância do sonho nas realizações humanas


O sonho constitui a forma mais genuína e intuitiva que o ser humano tem de expressar os seus desejos, objetivos, anseios, inclinações e motivações. Os sonhos são o resultado das nossas vivências, daquilo que já passamos na vida ou que ainda queremos viver. Outras vezes, são o resultado das nossas frustrações por não termos aquilo que não nos é possível alcançar. Assim, sonhar é um ato natural do ser humano, que possui um papel bastante importante na evolução não só a nível pessoal mas também a nível social, económico e até mesmo científico. 

O sonho é, então, um estimulador para o avanço do Homem e consequentemente do mundo. Por exemplo, Neil Armstrong, cientista de profissão, sempre teve o sonho de ser o primeiro homem a chegar à Lua. Apesar da falta de conhecimentos científicos e de meios para o fazer, este homem, apesar de algumas tentativas falhadas, lutou e conseguiu atingir o seu sonho e ser o primeiro homem a pisar o solo lunar. Assim, este indivíduo, além de realizar o seu sonho, contribuiu ainda com uma enorme descoberta científica que conduziu a humanidade para avanços significativos, nomeadamente a nível científico. 

Por outro lado, o sonho pode funcionar como um agente de mudança a nível social. Tendo como exemplo Marthin Luther King, um ativista norte-americano que lutou contra a discriminação racial e se tornou num dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Verificamos que, graças ao seu sonho, que divulgou através do seu famoso discurso “I have a dream” e recorrendo a manifestações públicas, conseguiu aos poucos e juntamente com outros que possuíam a mesma ambição dele atingir gradualmente o objetivo de diminuir a discriminação racial no seu país natal, o que levou não só a uma mudança significativa de mentalidade por parte da sociedade em que se inseria mas também a uma mudança a nível social, sendo hoje reconhecido o estatuto de igualdade entre as diferentes raças. 

Assim, concluímos que o sonho comanda a vida humana. Direta ou indiretamente, o sonho influencia a nossa maneira de agir e pensar, encorajando-nos a melhorar a realidade em que vivemos. É o ponto de partida para se conseguir atingir os objetivos que definimos para nós mesmos, podendo, uma vez atingido esse sonho, influenciar toda uma sociedade quer a nível científico, quer social, quer económico.

    Autora: Beatriz Bharwany, 12º B
    Prof. João Morais